Entendendo o déficit calórico.

Um dos maiores desafios de quem deseja emagrecer é se manter em déficit calórico, vivem em “briga com a balança” e a obsessão pela perda de peso pode ser prejudicial, afinal todo ser humano precisa ingerir e gastar energia, na quantidade certa.

Se o consumo de calorias é maior e o gasto calórico é equivalente, a balança fica equilibrada. Porém, se o gasto é inferior, se tem o chamado déficit calórico.

Explicando o Déficit calórico:

Os alimentos são fontes de energia e o “combustível” para o organismo e as calorias (cal) são essa unidade de medida. Cada tipo de alimento tem uma quantidade de calorias.

O déficit calórico consiste em quando a quantidade de calorias consumidas em uma dieta é menor do que as calorias que se gasta por dia, o que faz com que o organismo use as reservas de gordura como fonte de energia, promovendo o emagrecimento.

Para calcular o déficit calórico, deve-se controlar as calorias da dieta e fazer exercícios físicos regularmente, já que contribuem para melhores resultados no emagrecimento, além de ajudarem a manter o peso alcançado.

Por mais que o déficit calórico seja uma boa ferramenta para ajudar a emagrecer, é aconselhado fazer essa dieta sempre com a orientação de um nutricionista, que vai ajudar a manter uma alimentação equilibrada, evitando a deficiência de nutrientes.

Como fazer déficit calórico corretamente?

Fazer um déficit calórico corretamente envolve abordar a perda de peso de maneira saudável, sustentável e equilibrada. Isso envolve:

• determinar as necessidades calóricas;

• definir um déficit moderado, de cerca de 200 a 700 calorias por dia;

• ter os alimentos in natura como base da alimentação;

• monitorar a ingestão calórica;

• praticar atividade física regularmente;

• monitorar o progresso e fazer ajustes, se necessário.

Importante ressaltar que o déficit calórico impacta a saúde de algumas maneiras:

Embora a estratégia do déficit calórico seja muito utilizada, devemos ressaltar que uma dieta restritiva e sem orientação de um nutricionista por quem quer emagrecer e perder peso rápido, representa sérios riscos à saúde e não é uma medida segura.

O baixo consumo de calorias e dos nutrientes torna o organismo mais enfraquecido e, no geral, essa deficiência nutricional tem como consequência:

Baixa imunidade

Nosso Organismo possui uma quantidade básica de nutrientes para viver, ao comer pouco ou ingerir menos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gordura) e micronutrientes (vitaminas e minerais), o organismo fica mais desprotegido e adquire doenças com mais facilidade. É quando se fala que a imunidade está mais baixa.

Basta pensar que para se manter, as células e o mecanismo de defesa (sistema imunológico) também dependem de uma alimentação rica. Isso explica porque algumas pessoas ficam mais gripadas que outras e levam mais tempo para se recuperar.

Nessas situações, é recomendado buscar ajuda profissional de um nutricionista, que será capaz de promover uma reeducação alimentar e um plano alimentar individual, baseado no que cada pessoa precisa.

Transtornos alimentares

“Toda restrição gera compulsão” Os distúrbios alimentares são desencadeados pela ingestão indevida ou excessiva de alimentos. Essas mudanças afetam diretamente a qualidade de vida e bem-estar. Na anorexia e bulimia nervosa, por exemplo, as pessoas têm uma imagem distorcida do corpo e um medo constante de ganhar peso.

Essa busca incessante pelo “corpo perfeito”, o baixo consumo de calorias e a prática descontrolada de exercícios compromete a saúde física e mental.

Doenças da vesícula biliar

Quem faz uma dieta de déficit calórico pode desenvolver colecistite (inflamação da vesícula biliar). A pedra na vesícula, como é conhecida popularmente, é causada pelo desequilíbrio de sais biliares e do colesterol. As dietas com pouca gordura ou os intervalos sem esse consumo contribuem para a formação das pedras.